segunda-feira, 5 de abril de 2010

Peter Von Poehl "May day"

Segundo álbum muito aguardado deste sueco que entregou em 2006 o muito aclamado "Going to Where the Tea Trees Are". Na origem, a música pop tinha um propósito bem definido: ser descartável, reproduzível ao infinito e consumível pelo maior numero. Isto era sem contar com uma corrente surda a este tipo de discurso que, de LEFT BANKE aos ZOMBIES, de HARRY NILSSON aos NITS, criou uma pop artesanal não estandardizada. Num registo mais rock, mais firme e menos melancólico que poderíamos esperar (primeiro álbum), Peter Von Poehl inscreve-se plenamente nesta família de não conformados. Entre rock-baladas e poesia, ele atribui a POP a sua melhor definição: uma arte efémera feita para durar.